EUIPO e OCDE publicam novo estudo sobre medicamentos contrafeitos
Observatório Europeu das Infrações aos Direitos de Propriedade Intelectual do EUIPO e a OCDE analisam comércio mundial de medicamentos contrafeitos.
EUIPO e OCDE publicam estudo sobre a contrafação de medicamentos a nível mundial
O Observatório Europeu das Infrações aos Direitos de Propriedade Intelectual do EUIPO conjuntamente com a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económicos (OCDE) publicou ontem um novo estudo sobre “Trade in Counterfeit Pharmaceutical Products”.
De acordo com este estudo, estima-se que o valor total do comércio mundial de medicamentos contrafeitos ascenda a mais de 4.03 biliões de euros.
Os dados analisados referentes às apreensões efetuadas pelas alfândegas entre o período de 2014-2016 demonstram que os medicamentos mais comumente contrafeitos são os antibióticos, medicamentos de bem-estar e analgésicos. Contudo, também foram apreendidos outros medicamentos contrafeitos como medicamentos para o tratamento do cancro, diabetes, malária, HIV, doenças coronárias e anestésicos locais.
Os maiores produtores destes medicamentos são a India e a China, sendo Singapura e Hong Kong os locais de passagem mais importantes desta cadeia de fornecimento de medicamentos contrafeitos.
As empresas e negócios mais afetos pela contrafação e pirataria são sediados em países da OCDE como os Estados Unidos, o Reino Unido, França, Áustria, Alemanha e Suíça.
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