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Estudo EUIPO: Impacto económico da contrafação em diferentes setores atividade na EU

O Instituto da Propriedade Intelectual da União Europeia (EUIPO) lançou hoje um estudo (link) sobre o impacto económico da contrafação nos setores do vestuário, cosméticos e brinquedos na União Europeia (UE).
16 jan 2024, 10:18
Estudo EUIPO: Impacto económico da contrafação em diferentes setores atividade na EU
Estudo EUIPO: Impacto económico da contrafação em diferentes setores atividade na EU

O Instituto da Propriedade Intelectual da União Europeia (EUIPO) lançou hoje um estudo sobre o impacto económico da contrafação nos setores do vestuário, cosméticos e brinquedos na União Europeia (UE). O setor do vestuário perdeu quase 12 mil milhões de euros em receitas médias anuais entre 2018 e 2021 o que gerou menos emprego para 160.000 pessoas todos os anos, em igual período. O setor dos cosméticos, ainda que menor, estima-se que tenha perdido cerca de 3 mil milhões de euros em vendas. Os brinquedos, tendo um menor contributo na contrafação, foi o setor que sofreu o maior rácio em relação às vendas perdidas - cerca de 8,7%, o que corresponde a mil milhões de euros.

Em Portugal:
•    A indústria do vestuário perdeu uma média de 337 milhões de euros receitas em vendas entre 2018 e 2021, representando 6,1% das vendas de vestuário na UE.
•    Como consequência da perda de vendas devido à contrafação, a indústria do vestuário empregou menos 9.495 pessoas por ano.
•    A perda estimada de vendas de cosméticos devido à contrafação ascende os 83 milhões de euros, correspondendo a 7,7%.
•    No setor dos brinquedos, a perda foi de cerca 9,5%,  no valor de 18 milhões.

De salientar que Bulgária, Espanha, Croácia, Letónia, Hungria e Portugal são os países que apresentam o valor mais elevado de detenções nas fronteiras. 
Este estudo permite perceber o impacto da contrafação na economia e da consequente perda de postos de trabalho. 
O impacto da contrafação estimado neste relatório baseia-se em perdas devido à presença de produtos falsificados no mercado interno.No entanto, é possível verificar que as empresas da UE também sofrem reduções nas exportações para países terceiros, como consequência de produtos contrafeitos vendidos internamente.

Consultar Sumário Executivo (PT)