WIPO GREEN - Year in Review 2020

A publicação anual WIPO GREEN Year in Review, desenvolvida pela Organização Mundial da Propriedade Intelectual (OMPI) tem como objetivo oferecer uma visão global do trabalho desta organização no âmbito das tecnologias verdes, destacando estatísticas que dizem respeito ao acesso à base de dados WIPO Green, histórias de sucesso no que respeita a tecnologias verdes, bem como as múltiplas parcerias estabelecidas.

Na publicação de 2020 avança-se com algumas estatísticas que comparam determinadas variáveis ao período homólogo, nomeadamente, o aumento de 107,5% de visitas à página do WIPO GREEN, o aumento de 10% de assinantes da newsletter, +119 pedidos de patente via Patentscope e ainda o aumento de 19% face aos parceiros estabelecidos em 2019.

Com grande destaque para o acesso às bases de dados, no ano de 2020, registou-se um aumento de utilizadores para 1.731 (aumento de 22% face ao ano de 2019). Pretende-se, em 2021, melhorar alguns componentes desta base de dados, nomeadamente a migração destes dados para os Serviços Web da Amazon e a importação de tecnologias do PATENTSCOPE.

A base de dados WIPO GREEN abrange uma ampla gama de tecnologias em várias fases de desenvolvimento e em diferentes categorias. Destaca-se o facto de a categoria mais pesquisada ser a Energia e o país que contempla mais utilizadores da base de dados é o Japão, seguido dos Estados Unidos.

Em 2020, a WIPO GREEN acolheu 19 parceiros de 10 países diferentes, superando os números alcançados em 2019. Destes novos parceiros, conta-se com a presença de empresas multinacionais, instituições, universidades, associações e offices nacionais de PI. 

A celebração do Dia Mundial da Propriedade Intelectual 2020 dedicou especial atenção às inovações verdes. As propostas de inovação nesta área ascenderam as 500, com origem nos mais diversos pontos do globo. Uma das tecnologias promissoras foi a desenvolvida pela Índia, uma ferramenta criada para eliminar e reciclar pensos higiénicos, decompondo-os em 30 segundos. O produto resultante deste processo de decomposição pode até ser combustível. Já o Japão, desenvolveu uma tecnologia que permite a produção de óleo reutilizável a partir de materiais que não são passíveis de reciclagem. Esta tecnologia remove eficazmente a resina e recupera metais raros.

Para ler este documento na integra, carregue aqui.